É um engano pensar que a escolha de uma distribuição Linux é realizada apenas por novatos que apenas querem ambientes de trabalho semelhantes aos proprietários utilizados anteriormente. A escolha também é realizado por profissionais calejados de acordo com a necessidade do trabalho em questão (casa, trabalho, estudo, etc.).
Como distribuições podem ser criadas a partir de 4 grandes bases (Red Hat, Debian, Slackware e Suse), é difícil definir qual o tamanho do “catálogo” disponível. As distribuições são criadas de acordo com funcionalidades desejadas, como estudo, trabalho, utilização profissional, e assim por diante.
Contudo, segundo o site Distrowatch, referência em distribuições Linux, enumeramos as 3 mais populares (com suas características) e também fizemos uma menção honrosa que irá agradar desenvolvedores. Acompanhe!
Escolhendo a distribuição Linux adequada
Antes de tudo, vamos falar sobre quais são os fatores que são levados em conta para escolha da distribuição:
Gerenciamento de Pacotes:
Tradicionalmente a maior fonte de separação das distribuições Linux. Essa discrepância torna diferente o tempo para encontrar os pacotes, sua disponibilidade e atualizações.
Ambiente da Área de Trabalho:
Aqui está a maior questão quando se trata de usuários iniciantes. Geralmente a escolha é feita pela semelhança com o que já se está acostumado. Entretanto, este o item mais fácil de ser alterado.
Estabilidade versus atualizações constantes:
Este fator define a frequência das atualizações, tanto oficiais como da comunidade. Isto pode representa a adequação da distribuição a novas tecnologias, aplicativos e estabilidade.
Compatibilidade de hardware:
Alguns periféricos podem não apresentar instalação adequada em certas distribuições. Naturalmente, este problema pode ser contornado com um pouco de trabalho, mas este não é o cenário ideal. Verifique os manuais de cada página para assegurar a compatibilidade.
Suporte da Comunidade:
Suporte de aplicativos, compartilhamento de problemas e suas soluções, etc., estes são alguns dos tópicos que são encontrados nos fóruns da comunidade. Levar isto em consideração é um passo necessário na escolha da distribuição. Há casos onde a comunidade não recebe tão bem os novatos, mas são raros (como é o caso da distribuição ArchLinux que falaremos mais a frente).
Com estas características, já é possível ter uma ideia do que buscar e questionar durante a escolha da distribuição.
Distribuições mais Populares
Linux Mint
Para o público iniciante, já possuindo plugins, codecs, suportes para DVD, java e outros componentes. Possui diversas opções de customização e foco na usabilidade do usuário, sendo indicado para desktops. O Mint ainda possui compatibilidade com os repositórios Ubuntu.
Ubuntu Linux
Distribuição padrão para a maioria dos usuários, com o intuito de ser amigável ao iniciante. Raramente o usuário necessitará criar um programa do zero. Há uma grande variedade de programas nos repositórios ou mesmo online (arquivos DEB). Possui contribuição da comunidade e suporte oficial.
Debian GNU/Linux
O objetivo do Debian é ser o mais estável possível (ao contrário de uma outra distribuição, Fedora, que sempre se encontra no limiar de atualizações). Dessa maneira, novas versões são lançadas de 1 a 3 anos. Isso representa um contra, já que novas tecnologias são inseridas apenas depois de muito tempo. Além disso, é a distribuição que mais tem suporte a maior variedade de arquitetura de processadores.
Arch Linux (menção honrosa)
A prova de fogo já começa na instalação, que é realmente do zero (ou de apenas uma linha de comando). Dessa linha de comando são instaladas ambiente da área de trabalho, drivers, aplicativos, etc. Aprende-se muito, muito mesmo, durante todas as etapas, e se alguma coisa dá errado, você certamente saberá o motivo mas terá dificuldade em pesquisar problemas similares, já que cada instalação é altamente personalizada. Neste link em inglês, está um tutorial para instalação do Arch Linux. Boa sorte e bom aprendizado!
Existem ainda outras inúmeras distribuições, mas as três mencionadas anteriormente já representa um bom começo. Por questão de curiosidade, a monetização dessas distribuições acontece por meio de doações, propaganda e suporte especializado.
A sugestão final é ir experimentando, e conforme ocorre o desenvolvimento das habilidades necessárias, aprofundando ainda mais na utilização de cada distribuição.
Lembramos ainda que a competição é acirrada e a existência de profissionais de baixa qualidade é menor quando relacionado aos softwares proprietários. Isso nos diz que a qualidade dos cursos e certificados é fundamental e se torna mais importante a cada dia.
Qual sua distribuição Linux favorita? Deixe seu comentário.
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